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Foto do escritorSamanta Flôor

Feliz aniversário de quarentena...

Atualizado: 25 de mar. de 2021

Olá amigos!

Dia 11 de março eu fiz minha última tatu. Terminei meu maior projeto até então (uma canela inteirinha) e nesse dia fiz também uma das primeiras tatus coloridas. O velho me acompanhou e filmou todo o processo.

A quarentena de fato começou um pouco depois, lá pelo dia 15. Foi aí que deixamos de sair mesmo. Tive a primeira crise de pânico em anos. Meus pais estavam em Porto Alegre fazendo exames e consultas. Fico feliz que conseguiram fazer esse check-up quando ainda era seguro. Ficamos mais um mês na quarentena em Porto Alegre e depois viemos pra Pelotas. Eu só peguei coisas de trabalho: notebook, tablet, monitor, canetas e alguns materiais de desenho. Eu achava que a situação estaria controlada até o fim do ano, no máximo, e aí eu voltaria. Tempos inocentes. Fiz meu aniversário de 40 (sim, quarentenei na quarentena) e estou indo pro segundo. Espero fazer muitos desaniversários pra recuperar esses perdidos. Em Pelotas retomei minha mesa de desenho da faculdade (que já foi do meu primo), roubei uma cadeira de escritório do meu irmão e montei um espaço de trabalho temporário. "Temporário" pensou a ingênua samanta do passado.

mas eu adoro esse cantinho, ali atrás tá a sacada com uma vista direta pros pardais e o eventual Heitor. Um mês depois nasceu o Caio, meu sobrinho, afilhado e bebê mais lindo do universo. Mal consigo acreditar que ele já vai fazer um aninho. Quando finalmente puder conhecer o gordinho pessoalmente vou ter que apertar demais pra compensar esse tempão todo.

Vacina e esperança Minha vó já tomou as duas doses da vacina e acabei de descobrir que meus pais vão se vacinar na próxima segunda (dia 29). Essa matéria me deu um certo otimismo e esperança de que vamos sair desse buraco ainda esse ano. Tenho um pouco de receio de sentir esperança, mas vamos lá: otimismo baseado em fatos é algo saudável. E hoje tá um dia lindo de sol aqui. Vamos em frente. Ebooks e memória Eu amo ebooks, adoro a praticidade de ler no escuro, de carregar mil livros num treco pequeno, de poder ler qualquer livro em qualquer lugar. Eu amo livros "de papel" também, claro, mas não tenho mais espaço, são mais caros. Hoje ao comprar um livro 'de papel' eu preciso me perguntar: esse é um livro digno da prateleira? Os livros físicos viraram objetos especiais, que precisam merecer seu lugar na estante.

historinha antiga, clica aqui pra ler toda Acho que a grande desvantagem do ebook tem a ver com memória: ler um livro num dispositivo me faz esquecer dele com muita facilidade, mas um livro físico tem mais chances de ficar na minha cabeça (eu sou naturalmente esquecida). talvez tenha a ver com visual: o livro físico tem capa, cheiro, diagramações diferentes, formatos diferentes. Tem vezes que eu não lembro muito do livro em si, mas lembro de todas essas características físicas e outras, tipo: eu li esse livro nessa viagem x, ou eu li esse livro enquanto tal coisa acontecia na minha vida. Tem essas associações aí que não rolam muito com o ebook. Não sei se todo mundo é assim, mas pra mim muitos livros que eu li no kindle se mesclam entre si e não fica muito deles na minha memória. Mas azar eu ainda amo os ebook <3 Masha e o urso nosso livrinho bateu a meta no catarse :D E já tem capa:

uns links: Podcast: to muito viciada nesse podcast (na verdade, tenho visto no yt): the draftsman: dois caras falando sobre arte, o episódio do link é um sobre livros (em inglês) Esses luchadores mexicanos colocando máscaras nas pessoas termino essa cartinha com essa bela canção. fiquem bem, tomem cuidado, até a próxima!


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