#25
e aí amigos, como vocês estão?
faz um tempo desde a minha última cartinha e desde então eu já retornei ao convívio em sociedade: estou em porto alegre, tatuando.
coisas que eu fiz nos últimos dois meses:
fui em restaurante duas vezes (com mesinhas na rua e pouquíssima gente)
fui num café, também na rua
e também fui na carreta furacão, essa eu recomendo com ênfase: a carreta é toda aberta, e com muita circulação de ar, já que ela fica rodando, né. vale só pra ver o fofão dançando alucinado!
é estranho voltar a ver pessoas assim. confesso que ainda tenho ansiedade em lugares com muita gente, mesmo todos de máscara e ao ar livre. achei que a vacina me daria uma certa paz de espírito, mas a verdade é que a pandemia não terminou, né.
tenho trabalhado muito ultimamente (que bom!!) porém não me sobra muito tempo pra tocar o gibizão
é legal ver as páginas coloridas, dá uma sensação (falsa hehe) de que falta pouco pra terminar.
"termina logo meu gibi, pô"
a beautifulkillercolors faz bonequinhos funko por encomenda! eu amei a mini ada.
entre outubro e novembro eu ilustrei 4 livrinhos, um recorde! dentro da ilustração é o que eu mais gosto de fazer então só posso ser muito grata por esses trabalhos
uma mãe me pediu retratinhos de várias mulheres fodas pra decorar o quarto da filha dela e eu amei fazer:
aliás, minhas encomendas estão abertas! retratinhos dão ótimos presentes de natal, hein??
algumas das tatus que eu fiz desde que voltei:
vai lá no meu insta de tatus pra ver mais!
tatuar é sempre tão difícil. mesmo as mini tatus, as mais simples, sempre rola muita ansiedade. mas é também muito divertido e eu adoro o desafio. quero mais tatus coloridas em 21!
faz anos que estou lendo o livrão do van gogh, já compartilhei vários trechos aqui.
a parte que venho compartilhar hoje é de quando ele estava no hospício, um trecho que questiona aquela velha "teoria" de que não existe arte sem sofrimento, que o cara precisa sofrer desesperadamente pra criar, etc."Escolheu como modelo não uma imagem de salvação, como o samaritano, nem de renascimento, como Lázaro. Optou por uma litografia que ele mesmo fizera em Haia, em 1882. Mostrava um velho sentado junto ao fogo, com a cabeça enterrada entre as mãos, esmagado sob o peso das desgraças e do vazio da vida. Trazia a legenda que ele próprio escrevera oito anos antes, enquanto outro ateliê e outra fantasia de família desmoronavam a seu redor: “No portão da eternidade”. A despeito de todos os protestos de boa saúde e de esperanças para o futuro, a despeito de todas as coroas de louvores e planos de recuperação, não conseguia afastar o medo nem fugir ao passado. “Penso nela como um naufrágio”, disse a propósito de sua jornada sulina. Mortificando-se de desespero, transferiu laboriosamente o patético autorretrato para uma tela grande, usando laranja, azul e amarelo — as cores de seu empreendimento naufragado no Midi. “Confesso-lhe que saio com grande pesar”, escreveu a Theo. “Oh, se eu pudesse ter trabalhado sem essa maldita doença — que coisas poderia ter feito!”" (from "Van Gogh: A vida" by Gregory White Smith, Steven Naifeh, Denise Bottmann)
tadinho, gente
crazy bicho lady pra terminar a cartinha numa nota mais feliz: É oficial, virei a tiazona que vê um monte de vídeo de bichos e fica morrendo de amores, então vai ter uma sessão em toda newsletter dedicada aos meus vídeos e fotos de bicho preferidos da última semana
Estreando com esses dois bffs e esse senhorzinho e sua raposa fiquem de boinhas, amigos!
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